Ele tem dois sobrenomes de árvore, Ubirajara Carvalho Nogueira, e um jeito todo singelo e especial de ser. Fundou o Último Tipo juntamente com Déo Piti, no qual atua como cantor, violonista, ator, compositor, arranjador e produtor.
Sua formação acadêmica é em Direito, mas a vida o levou por caminhos mais sinuosos. Na música, participou de cursos de Canto Popular na Universidade Federal de Goiás (de 1987 a 1991); Teoria Musical na Escola de Arte Veiga Vale (1989); Canto Camerístico, Canto Coral e Harmonia e Improvisação na Escola de Música de Brasília (1992); Elementos da Composição também na Federal de Goiás (1992); além de ter estudado violão popular com diversos professores ao longo de sua trajetória.
No teatro, estudou em Goiânia Técnicas de Corpo e Voz (Prof. Tetê Caetano, 1989); Teatro Módulo I (Prof. Alexandre Braga, l989); Oficina de Expressão (Prof. Tato Fischer, 1989); e Teatro (Prof. Hugo Zorzetti, no Instituto de Artes da UFG, 1993).
A carreira artística seguiu em ascensão, e Jara participou de seminários, workshops, oficinas e diversos corais. Sobre as montagens de espetáculos teatrais, trabalhou em “A Divina Comédia Jurídica” (Grupo de Alunos da Fac. de Direito da UFG, 1986); “Antes que Enterrem a Terra” (Participação: Violão na trilha musical, 1987); “Aurora da Minha Vida” (Naum Alves de Souza, 1993).
Em 2018 foi convidado a participar do corpo de jurados do 6º Festival Juriti de Música e Poesia Encenada, festival este que em sua primeira edição, em 1993, recebeu o premio pelo segundo lugar com o poema “Ostracismo de Ostra”, na categoria Poesia Falada.
E, com o Último Tipo, montou espetáculos infantis: “Use a Imaginação” (1991), “Circo de Latão” (1998), “Outra festa no Céu” (1999), “Máquina da Preguiça” (2000), “O Livro de Rebeca” (2002), “As Cigarras e a Formiga” (2003), “A Geringonça do Lobato” (2006) e “Entrando Numa Flicts” (2007). E adultos: “A Noiva do Condutor”, de Noel Rosa e Arnold Glunkman (1995); Cirque Du Chulé (2004); “O Treco da Pata Choca” (2009); “O Amor…e Outras Piadas” (2013); “Rio que passa lá” (2014). E não para por aí. Seu currículo ainda inclui diversos shows, gravações, premiações e até publicidades.
Em 2016 criou a página “Poesia a Rodo” ao lado de sua esposa Velu Carvalho. Nela divulga videopoesias que produz a partir de poesias autorais da dupla.